27-09-2011 20:20
O site oficial da Igreja Renascer resolveu estimular os internautas a participarem de eventos seculares. Em recente matéria publicada com o título "Rock in Rio: Visto do sofá de casa, até que foi um bom show"; o autor acaba tecendo elogios e incentivando a participação em eventos do gênero, além de ouvir música secular:
"De resto, gostaria de ver inloco somente uma das apresentações, a do grupo californiano Maroon 5, de quem gosto demais do som, mas não julgo valer a pena todo o transtorno, a lonjura do palco, a espera das outras apresentações e está aí, um dos poucos defeitos de festivais e também sua melhor virtude: a democracia. Não se vai para uma única performance e isso além de democratizar o preço, a ida e a divisão daquele espetáculo com um número muito mais múltiplo do que uma apresentação única e indoor, comove bandas que resistiriam a vir para apresentações sem comoção, ou ampla cobertura da mídia.
Para quem gosta é perfeito, por isso não ouso inibir quem fala bem, é uma boa estratégia, mas tem que saber onde se meter. De certo que é melhor assim, a não haver festivais. E pra quem quiser, por mais um final de semana, o que vem, poderá aproveitar muitas atrações do Rock in Rio, por que se arrepender, custará dez anos de sua vida." escreveu
Ao final da matéria, o autor do texto, Amauri Vargas, indicou um site de músicas:
"Descobri por uma colega de trabalho, um modo de ouvir músicas com qualidade excelente de milhares de artistas, de graça e sem cometer ilegalidades. O site americano grooveshark.com, disponibiliza na ‘nuvem’ músicas que não podem ser baixadas, mas podem ser ouvidas e você não precisa nem fazer uma conta, se não quiser é só logar com seu cadastro do facebook e assim poderá usufruir de tudo gratuitamente. Pesquisei e vi que eles também tem aplicativo para iPhone, Android, BlackBerry e até para os modelos com Simbyam e Palm, já fora do mercado. No App porém, você poderá ouvir 55 músicas antes de desembolsar uma quantia de 9 dólares por mês via loja de aplicativos do sistema operacional do seu smartphone, para usufruir do serviço."
Para o apóstolo Estevam Hernandes ouvir música secular não é pecado, desde que seu conteúdo não atrapalhe a vida espiritual, ou seja, que não estimule o satanismo, palavras de baixo calão, sexo, etc.
Em contrapartida, o site de noticias Guiame resolveu usar o tema de forma espiritual e comparou o "Rock in Rio com a Bíblia":
"A ciência já provou os efeitos que a música causa em quem a ouve. Se eu estiver dirigindo em uma viagem longa, um rock pode me ajudar a permanecer mais atento, enquanto que uma música mais lenta, dá sono. Sabemos que todos os ritmos possuem uma certa influência sobre nossa mente. Mas a Bíblia não condena o uso de nenhum estilo ou ritmo musical.
Agora há um problema que envolve o rock, assim como outras modalidades musicais; o estilo de vida que que o ritmo sugere. O "rock", em questão aqui, carrega consigo um estilo de vida contrário ao estilo de vida esperado por Deus e revelado nas Escrituras, e isso é tema para dezenas de livros. Mas note bem, estou falando do estilo de vida e não do ritmo. Durante muitos anos o rock foi visto como uma música satânica, mas hoje sabemos que é uma ótima ferramenta evangelística em ambientes alternativos. O ritmo em si não nem bom, nem mal, portanto a utilização do ritmo não tem problema algum, desde que usado com sabedoria e desde que as pessoas não usem o rock juntamente com o estilo de vida das bandas que disseminaram a tríade: "Sexo, Drogas e Rock?n Roll", como Kiss, Ozzy Osbourne, entre outros.
A música é algo muito importante na vida espiritual de um filho de Deus. Devemos usá-la para a Glória de Deus e com uma finalidade útil para o Reino de Deus. Qualquer influencia que sugira uma vida desregrada deve ser evitada, como Paulo nos adverte: "Mas ponham à prova todas as coisas e fiquem com o que é bom. Afastem-se de toda forma de mal." (1Ts 5:21-22)"
Resposta
A ouvidoria do site oficial da Igreja Renascer foi procurada mas até o fechamento desta edição não houve retorno.
Fonte: Folha Renascer
Escrito por: Paulo Campos
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