Deixa tua oferta diante do altar

 

Vocês ouviram o que foi dito aos seus antepassados: ‘Não matarás’ e ‘quem matar estará sujeito a julgamento’. Mas eu lhes digo que qualquer que se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento. Também, qualquer que disser a seu irmão: ‘Racá será levado ao tribunal. E qualquer que disser: ‘Louco!’, corre o risco de ir para ofogo do inferno. Portanto, se você estiver apresentando sua oferta diante do altar e ali se lembrar de que seu irmão tem algo contravocê, deixe sua oferta ali, diante do altar, e vá primeiro reconciliar-se com seu irmão; depois volte e apresente sua oferta.” (Mateus 5.21-24)

 

Eu já tinha lido isso mil vezes. Mas, confesso, passava por cima sem dar muita atenção. Até que, recentemente, estagnei nesta passagem. Li e confesso: chorei muito. Pois percebi o quanto nunca eu e você fazemos isso. Nunca! A gente acha que é isso mesmo, que “fulano não presta” e que “Deus pese a mão sobre ele”, que se dane e suma da frente. Só que aí para e lê isso, sob a sombra do Espírito Santo. Meu irmão, minha irmã, dói.

Você já parou para pensar em quão sério é isso? Estamos falando aqui do fogo do inferno! E como a salvação é pela fé, fica claro que as pessoas que deixam o Sol se pôr sobre sua ira não estão demonstrando por suas obras que têm fé salvífica. Então o que está em jogo aqui é o destino eterno de sua alma: fogo do inferno ou não?

Que difícil é a proposta de Jesus nesta passagem! Se houver qualquer rusga, qualquer desavença, qualquer problema entre mim e um de meus irmãos, eu, antes de louvar, orar, ouvir a pregacao ou outra atividade que costumo fazer ante o altar de Deus preciso sair do santuário, ir até onde estiver a pessoa com quem eu tiver qualquer problema e me reconciliar com ela. Isso exige humilhar-se.

Difícil demais… Mas é o que Jesus mandou.

Assim, se passamos os olhos por cima dessa passagem como quem passa por cima de um bueiro por uma calçada, desta vez o bueiro explodiu sob os meus e os seus pés, querido, querida. Por isso vamos tentar fazer diferente. Releia calmamente e deixe o bueiro explodir também na sua vida: “…qualquer que se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento. Também, qualquer que disser a seu irmão: ‘Racá será levado ao tribunal. E qualquer que disser: ‘Louco!’, corre o risco de ir para o fogo do inferno“. Releu até “fogo do inferno”? Agora vamos ao “Portanto, se você estiver apresentando sua oferta diante do altar e ali se lembrar de que seu irmão tem algo contra você, deixe sua oferta ali, diante do altar, e vá primeiro reconciliar-se com seu irmão; depois volte e apresente sua oferta“.

O que essa passagem quer dizer?

Exatamente o que ela diz. Que temos que nadar contra a correnteza da nossa natureza humana, entrar na contramão dos nossos instintos E FAZER O QUE É CERTO. Você tem um problema com alguém. Cortou relações, brigou, ficou de mal, fez beicinho, olhou torto… Que seu pastor não me ouça, mas não vá ao culto. Simplesmente isso: esqueça o culto dominical de sua igreja. “Que isso, Zágari, isso é o principal na vida do crente!”. Mas, segundo essa passagem, Deus olhará os seus louvores, as suas orações, a sua adoração e simplesmente dirá: “Você veio ao culto, está aqui diante do altar, ok. Só que se você tiver alguma única pessoa na sua vida contra quem tem algo, querido, vá embora. Reconcilie-se. Faça as pazes. Peça perdão. Humilhe-se. E depois volte”. Ai. Dói. Mas é o que Jesus disse. Então é o que é.

O culto importa. Estar no santuário importa. Estar diante do altar importa. Cantar a Deus importa. Ouvir a pregação importa. Orar uns pelos outros importa. Mas nada disso importa se você não ama a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. E amar o próximo inclui deixar de lado rusgas e brigas, pedir e aceitar perdão e acabar reconciliado. Em paz. Não é preciso viver aos beijos e abraços, não é preciso nem mesmo voltar à convivência… mas é preciso zerar a dívida.

E eu sei o que você vai dizer: “Ah, mas eu já pardoei diante de Deus, então tá tudo certo”. Não, meu irmão, minha irmão, não tá. Pois Jesus foi claro: “e vá primeiro reconciliar-se com seu irmão“. É preciso haver um contato direto com a pessoa. Não é só dobrar o joelho no quarto não. É cara a cara. Que dureza, hein? E quem disse que ser cristão é fácil, que é só cantar louvores e frequentar celebrações e festivais gospel?

E você? Tem desafetos? Tem pessoas com quem não fala? Está brigado? Rompeu relações? E ainda assim vai aos cultos? Diante das palavras de Jesus eu te perguntaria: está indo aos culto fazer o quê além de perder tempo?

Pois o maior culto a Deus é: “Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Romanos 12.20,21). Duro. Difícil. Mas bíblico.

Eu mesmo passei por isso recentemente. Briguei com alguém que amo. Em minha concepção, o erro partiu dela, uma pessoa que tem por hábito ofender os diferentes. Me chamou de “desgraçado” para baixo. Mas eu também errei, porque não aguentei ficar calado e paguei a ofensa na mesma moeda. Pequei. Ouça minha confissão: pequei. Só que, ao ler a Biblia e conversar com meu Pastor, resolvi fazer não o que meu orgulho me manda, mas o que a Bíblia manda: convidei essa pessoa para vir a minha casa almoçar, preparei bacia com água, sabão a e toalha. Eu lavaria seus pés e pediria perdão pelas palavras duras que disse. Não diria um ai sobre os absurdos que ela falou. Humilhar-me-ia e só. Depois iríamos almoçar. Mas, com a mesa posta, essa pessoa simplesmente não apareceu. Não telefonou. Não se justificou. Meu aniversário foi no dia seguinte. Não ligou. É um direito dela.

Mas eu fiz a minha parte e agora posso apresentar minha oferta diante do altar de consciência limpa. E você? Pode?

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

 

Por: Mauricio Zagari

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Após-Tolices

Alberto 18-01-2012
Ao caro Mauricio.

Concordo nisso, vale mais o arrependimento e a reconciliação que o ato "hipócrita" de frequentar uma denominação e bancar o Cristão.
Isto também nos mostra que o "Altar e o Santuário" não são os prédios e muito menos as denominações, por isso, o fato de você frequentar o não pouco importa (por não dizer, NADA importam).
Isto também mostra que a oferta é para ajudar o necessitado e não uma válvula de escape para tua indiferença com aquilo que é realmente importante, tua relação pessoal com os irmãos. Vemos isto frequentemente nas denominações, pessoas ofertando para buscar prosperidade ou para esconder, numa suposta caridade, seu caráter indiferente para com àqueles que estamos devedor.
Não há Santuário nem Altar se isso não estiver edificado dentro de nós, arraigado em nossas vidas e em nosso caráter. O resto é Madeira, Feno e Palha e certamente vão queimar de pressa, mostrando sua ruína.

Sacrificios d louvor

Ana 17-01-2012
Na RENASCER NO DINHEIRO isso não conta.
Só é oferta e sacrifício o q pode ir p o saquitel furado, p os luxos dos hernande$$$$
E. O povo cego não vê!!!!
Não entendem
Acabam consumidos pela teoria d Qto mais se investe na igreja mais se lucra.
Isso não é Evangelho d Jesus. É comercio, investimento, qr outra coisa....

ofertas

silva 15-01-2012
minha oferta pode ser minha adoração ?para Deus sim MAS PARA A RENASCER NÃO ,QUEREM CHEQUES,E TODO SEU DINHEIRO

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