Resgate no Projeto Vida Nova de Irajá
Marcelo Delfino
25-02-2012
O que eu sei é que a postura do pastor Zé Bruno e dos outros que integram o Resgate tem sido exemplar, desde 1997, quando passei a acompanhar a banda. Nada apagará o que os quatro fizeram de bom no tempo da Renascer e nada apagará as bênçãos que eles tiveram junto com quem esteve em seus cultos ou nos shows da banda. Parece que algo se perdeu na história da Renascer. A igreja sofreu, sim, injustiças, como aquela reportagem "Os Caloteiros da Fé", que causou uma condenação judicial da revista Época. Mas o fato de os líderes máximos da Renascer terem sido vítimas não apaga os erros que cometeram e do qual eles não mostram arrependimento. Percebi que o então bispo Zé acabaria saindo um dia da Renascer, quando ele teve que assumir a liderança da igreja, quando o casal Estevam estava retido (um preso, outro monitorado) em Miami. Tive certeza da futura saída do bispo Zé quando ele teve que lidar com o desabamento da Renascer Sede. O bispo ajudou vítimas e familiares, mas teve também que lidar com a inconsequência de bispos e pastores que deixaram a sede da Renascer se deteriorar até o ponto do desabamento. Zé Bruno e seus amigos do Resgate continuam hoje tão abençoados quanto eram antes, com a vantagem de estarem livres do jugo do que chamo de picaretagem apostólica. Os quatro pastores tocaram no dia 9 de dezembro no congresso da juventude do Projeto Vida Nova em Irajá (RJ-RJ): a 'Geração de Inconformados'. Até que tocaram bastante (umas 15 músicas), sem ter a pretensão de se acharem o centro de tudo, pois a prioridade era para as pregações dos pastores do Projeto Vida Nova e o centro de tudo foi mesmo o Senhor Jesus Cristo. No que diz respeito aos títulos, o pastor Zé não tem rejeição automática a todos os que usam. Ele só se afasta dos que não os merecem. Tanto que ele aceita numa boa os convites para eventos do Projeto Vida Nova, convites enviados pelo Apóstolo Ezequiel Teixeira.